
A transformação social por meio do design
Como o designer Marcelo Rosenbaum promoveu o reencontro de uma comunidade no Piauí com suas raízes culturais
Convidamos Thais Pegoraro, Flavio Canto, Isabel Fillardis e Marcelo Rosenbaum a compartilharem suas histórias de vida. Seus momentos em que precisaram mudar de rota. Assista aos vídeos abaixo e compartilhe também a sua história!
Quando tudo deu errado, Thais enxergou a oportunidade de recalcular sua rota rumo à realização de seus sonhos.
Com uma capacidade de transformar obstáculos em motivação, o judoca colocou seu talento e paixão a serviço da comunidade.
Na carreira artística, Isabel Fillardis desafiou estereótipos. Mas foi no papel de mãe que ela realmente se superou.
Ir além do que se espera normalmente levou este designer a encontrar sua verdadeira natureza e transformar vidas.
Várzea
Queimada, PI
São Paulo, SP
Rio de Janeiro, RJ
Salvador, BA
O design é desejo, é consumo, mas vai além...”. Foi pensando no terceiro item dessa sentença que o arquiteto e designer Marcelo Rosenbaum encontrou sua verdadeira natureza. Em Várzea Queimada, no sertão do Piaui, lançou o projeto "A Gente Transforma" e construiu um centro comunitário que logo se tornou sede da Associação das Mulheres Artesãs de Várzea Queimada (AMVQ), cujo trabalho já gerou cerca de R$ 100 mil em negócios.
Consagrado como um dos grandes judocas de nossa história, Flávio Canto teve o caminho marcado por recomeços – todos motivados por circunstâncias adversas que fariam muitos desistirem, mas que o atleta encarou com muita coragem. Graças à sua força de vontade, ele seguiu adiante e hoje comanda o Instituto Reação, que ensina judô a mais de mil crianças e jovens por ano e forma campeões como Rafaela Silva, ouro em 2016.
Em 2014, ela precisou lidar com a demissão da multinacional onde havia trabalhado por seis anos somada ao término recente do noivado. Porém, ao invés de atualizar o currículo e sair distribuindo em busca de outro emprego na área de gestão empresarial, Thaís decidiu usar o momento para dar início a uma mudança profissional. O primeiro passo foi a inscrição para um curso de couching, onde ela começou a rascunhar o que seria sua empresa de desenvolvimento humano. Lá, olhando para dentro de si, a executiva resgatou um sonho de infância, que estava adormecido por muitos anos: escalar o Everest. Mas com uma diferença importante. Ao invés de limitar-se ao monte asiático, Thaís decidiu atualizar o sonho para algo maior: escalar as maiores montanhas nos sete continentes.
Em 25 anos de carreira artística, a atriz e cantora sempre buscou mais. “Ser uma atriz completa, atuar cada vez melhor, quebrar os estereótipos que caíam sobre mim, conquistar papeis cada vez mais desafiadores, crescer. Não consigo me acomodar em um caminho e ficar nele para sempre”, afirma. Televisão, teatro, cinema, canto e dança eram os meios em que ela encontrava as possibilidades para sua constante superação. Até que a maternidade mudou suas noções de desafio. Em 2001, o nascimento de Analuz trouxe uma magia misturada à sensação de que tudo já estava diferente. Mas a grande transformação estava guardada para a chegada de Jamal, em 2003. Ele nasceu com uma doença rara, a síndrome de West, que afeta o funcionamento do cérebro.
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